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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Querer

Quero a verdade do teu corpo
Nada mais
O gosto do beijo que ainda não provei
E que esperar não me apraz
Quero o cheiro de tua boca
Num encontro descabido
(proibido)
Que areia movediça sub traem
Nós de marinheiro que a vida teima em desatar
Quero a retina de tua alma
Em gestos e contornos
Suaves
Delicados como o pôr-do-sol
Uma silueta
Em meio a pouca luz que sobra
Quero o gosto do teu sexo
Roçar tua nuca
Enfim pousar a mão no teu seio
Meio que em devaneios
Estrofe de uma longa canção
Sacanagens sussurradas em teu cangote
Que eu colha tua seiva em meu peito
Dilacerado desejo
Numa noite de lua
Uma esquina qualquer.

Rio da Prata

Teta de nega

O riso do teu corpo
é melado
assim como a voz dos teus
olhos
salgados
doce como a teta da nega
dos dentinhos
muitíssimos brancos
como açucar.
gosto de sereia
serpenteia
encanta